(...com um espinho cravado na alma
carregando pedras
ele bailava entre
nuvens
fuligens e pedaços de nada desfazendo a vida
entre soluços pingas e gemidos
e se perdia nos caminhos bailando seus passos tortos
devaneando e sonhando com os pés na lama
...um dia
apareceu uma sombra, uma água um quarto
e um vento fresco de uma planície
tranquila
parecia que sua vida começaria
...mas algo secreto e
morto mirava sua paz triste
com uma mira certeira atingiu seus passos de bailarino fatigado
e bruscamente surgiu em uma nuvem sinistra
que
o envolveu na rua deserta em uma noite calma
ninguém viu estava um breu
e o ar estava coberto de nuvem cinzenta
quando o dia
brilhou ninguém sentiu sua falta
ninguém perguntou
...e assim como uma
estrela pálida
Ele se foi altivo com
seu espinho cravado na alma...)
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